Tratamento de imagens para canais digitais

por Produção de peças de comunicação

Se você acompanha o blog, já conhece as implicações que envolvem o uso de imagens em canais digitais – especialmente no que se refere a direitos autorais. Você também já sabe o que deve ter em mente na hora de pesquisar imagens e entende como checar se elas têm qualidade. Então, se já escolheu aquela com a qual que quer trabalhar, está no momento de você fazer o tratamento de imagens para canais digitais.

Na semana passada explicamos como verificar a qualidade de uma imagem, especialmente no que se refere à sua densidade. Esta informação é importante devido à tarefa mais elementar no tratamento de uma imagem: seu redimensionamento.

A densidade de uma imagem – quantos PPIs ela tem – vai determinar quanto você consegue aumenta-la sem que ela perca nitidez. Uma imagem com muitos PPIs – acima de 72 – poderá ser redimensionada para quase todos os formatos pré-definidos para canais digitais, especialmente as redes sociais.

Mas para além do redimensionamento, é importante pensar nos cortes e no efetivo tratamento que você dará às imagens para produzir suas peças de comunicação. Então siga com a gente neste post para as dicas!

 

Dimensões das imagens para cada plataforma digital

Quando falamos sobre canais digitais para sua micro ou pequena empresa, destacamos que uma das características das redes sociais era a pouca possibilidade de customização na apresentação do conteúdo. Em outras palavras, na hora de postar, você tem que se ater aos formatos pré-definidos por cada sistema de rede social.

Essa predefinição afeta diretamente o formato das imagens. Praticamente todas as redes sociais exibirão as imagens em formatos retangulares. Mas as proporções desses retângulos e a orientação da imagem variam.

O Pinterest e o stories do Instagram e do Facebook apresentam as imagens com orientação vertical. As linhas do tempo do Twitter, LinkedIn e Facebook, com orientação horizontal. E o Instagram permite que as imagens apareçam quadradas.

Cada uma dessas plataformas recomenda proporções ideais de largura e altura para as imagens dos posts. Só que para além deles, há espaço para imagens no topo da página do perfil e na sua identificação, nas guias de resumo do LinkedIn, na lista de vídeos do YouTube… Enfim, são muitas áreas de exibição de imagem e cada uma delas tem um formato específico. E por mais que aqui no blog a gente sempre traga dicas para produção de peças de comunicação, não tem porque falarmos sobre um assunto quando há gente por aí fazendo isso muito melhor que nós. Portanto, para conhecer todos os formatos de imagem, recomendamos o texto da Post Digital – ele é bem completinho!

Para deixar as imagens nas dimensões adequadas para cada espaço na qual ela será exibida, você provavelmente precisará de um software ou serviço de edição de imagem. No texto sobre imagens para canais digitais, recomendamos o Adobe Spark e o Canva. Com qualquer um dos dois você conseguirá redimensionar as imagens deixando-as nas dimensões adequadas para exibição.

Cabe aqui um aviso super importante: imagens precisam ser redimensionadas proporcionalmente. Se você, por exemplo, tem uma imagem de 500 pixels de largura por 250 de altura e quer diminuir a largura em 10%, você terá que fazer o mesmo com a altura. Se não a imagem ficará distorcida. Em outras palavras, se quer deixar essa imagem com 450 pixels de largura, ela vai precisar estar com 225 pixels de altura.

 

Cortes em imagens

Agora considere que o espaço de exibição da imagem é 450 pixels de largura por 250 de altura e você tem uma imagem de 500 x 250. Se reduzir proporcionalmente não resolve o seu problema, você terá que cortar 50 pixels na largura. E então?

Um conceito importante que aprendemos logo nas primeiras aulas da faculdade de Comunicação é que, quando se trata de interpretar imagens, muitas vezes vale a parte pelo todo. Peguemos como exemplo a imagem que vem aqui embaixo. É uma forma com quatro pontas uniformes e uma outra que não está visível. Mas quando você olha para essa imagem, você a interpreta como uma estrela?

Tratamento de imagens para canais digitais

Imagens não precisam estar integralmente visíveis para serem interpretáveis

Esse exemplo evidencia que, na maioria dos casos, ao cortar um fragmento de uma imagem você não cortará o sentido, a ideia que ela representa. Lembremo-nos que uma foto é uma representação assim como o texto; e nos canais digitais, ambos compõem uma peça de comunicação cuja coerência é gerada pelo conjunto e não pelas suas partes separadas.

 

O efetivo tratamento de imagens para canais digitais

Redimensionamentos e cortes são as tarefas mais simples ao lidar com imagens. O efetivo tratamento de imagens para canais digitais – e para outros suportes – envolve alterar brilho, saturação, matiz, nitidez, foco, entre outras características.

Esse tipo de tratamento em geral exige softwares profissionais, como o Photoshop. Mas há uma dimensão desse tratamento de imagens para canais digitais que já se tornou popular entre os usuários de dispositivos móveis – os filtros.

Tratamento de imagens para canais digitais

Filtros alteram sensivelmente as características das imagens e podem ser facilmente aplicados

Popularizados pelo Instagram, os filtros de imagem são pré-definições automáticas dessas características que citamos – brilho, saturação, matiz, nitidez, foco – e várias outras mais específicas, como arestas, ondulações, etc.

Os softwares/serviços que recomendamos – Adobe Spark e Canva – também tem a função “filtros”, que permite alterar essas características das imagens com facilidade. É um exercício válido para quem quer brincar com as imagens das suas peças de comunicação. Faça testes, misture os filtros e tente encontrar uma forma que diferencie as imagens das suas peças do oceano imagético no qual nós estamos mergulhados! Essa diferenciação pode ser muito importante para gerar identificação das suas peças de comunicação junto aos seus públicos!