Se você leu o último texto do blog viu que a necessidade de customizar conteúdo é um fator super importante para decidir por construir o site da sua micro ou pequena empresa. Em outras palavras, se o produto ou serviço que você vende é complexo, demandando muita informação (seja em textos ou imagens) para explica-lo, um site pode ser a melhor escolha. Agora, se a quantidade de conteúdo que você precisa apresentar for grande mesmo, sua necessidade pode ser melhor atendida por um blog para micro e pequenas empresas.

Além da quantidade de conteúdo a ser apresentado e de sua necessidade de customização, há um outro fator que pesa a favor dos blogs: a frequente atualização de conteúdo que esse tipo de canal exige.

Frequência de atualização é um dos critérios que o Google leva em consideração para ranquear bem um site. Em outras palavras, se todos os outros critérios forem iguais, um site com atualização frequente tende a aparecer, em relação aos seus concorrentes, melhor ranqueado nos resultados do Google.

“OK, mas tende aparecer melhor ranqueado em quais resultados do Google”? Se esta é a pergunta que você está se fazendo, ela é bem pertinente. Vamos explorar esse ponto.

 

Blog para micro e pequenas empresas: porque eles podem ser a melhor ferramenta para sua estratégia de comunicação digital

Quando um potencial cliente está interessado no seu produto ou serviço e decide pesquisa-lo no Google, você sabe quais são as palavras que ele digita na busca?

Blog para micro e pequenas empresas

Se você não é o professor Xavier, então não conseguirá ler a mente dos seus clientes. Seu trabalho então é investigar quais palavras-chave são usadas para procurar seus produtos ou serviços.

É uma pergunta difícil, né? Ela é “traiçoeira” porque exige que você faça um exercício “um pouco” difícil, que é o de tentar adivinhar como o outro pensa. E se você não é o professor Xavier, líder do X-Men, acredito que você vai apresentar o comportamento meio padrão de projetar um pouco (às vezes muito) de você mesmo no outro. Daí você vai imaginar: “bom, eu pesquisaria assim”.

Então vamos a um exemplo. Imaginemos que você é uma psicóloga, como a Raquel O’Donnell, e atende pacientes em busca de sessões de terapia individual, terapia de casal ou até para fazer uma análise do Eneagrama, que é um sistema de estudo de personalidade. E daí você acredita que as pessoas vão buscar no Google por “eneagrama”, para encontrar o seu site e então entrar em contato com você.

O Eneagrama é representado por uma mandala. Ela é uma imagem bem icônica desse sistema de estudo. Daí, como ela é famosa, outro termo que você imagina que vai ser muito utilizado para encontrar o seu site é “mandala eneagrama”. E então você ilustra a página sobre Eneagrama com a mandala.

Essas são as hipóteses, as premissas das quais a Raquel partiu para produzir o seu conteúdo. Agora vamos aos fatos. O site da Raquel é monitorado pelo Google Search Console, uma ferramenta do Google que analisa quais são os termos que, quando usados, mostram o seu site como um dos resultados da página. A página de Eneagrama do site da Raquel é realmente bem indexada com o termo “eneagrama”. Mas o termo “mandala eneagrama” é só o sétimo termo dentre os mais utilizados para encontrar o site no Google, conforme pode ser verificado na tabela abaixo.

Esse é um exemplo de como é difícil prever o comportamento de um possível cliente quando ele está procurando seu produto ou serviço no Google. Os termos que nós digitamos são muito mais explicados pela forma como nós memorizamos o que estamos procurando do que a melhor forma de o descrever.

“Bom, mas se eu não consigo saber como as pessoas procuram o meu produto ou serviço, o que eu escrevo no blog”? Calma que tem jeito…

 

Como a produção periódica de conteúdo te ajuda a ser encontrado no Google

Antes de pensar como potenciais clientes procuram por seus produtos ou serviços, vale voltar no texto sobre engajamento com públicos de interesse, quando destacamos a importância da construção da coerência nas peças comunicação produzidas pela sua micro ou pequena empresa.

Blog para micro e pequenas empresas

Criar um calendário é uma das melhores formas de manter a frequência de publicação do blog da sua micro ou pequena empresa.

Buscar permanentemente essa coerência ajuda bastante na definição do que escrever num blog para micro e pequenas empresas. Para começar será fundamental avaliar, dentre as informações a serem divulgadas, qual é prioritária para a relação que se pretende construir com os públicos.

Obviamente que a relação mais desejada para o empreendedor é a de consumo. Só que para efetivá-la, seu consumidor vai precisar de informações – muitas delas, necessariamente, sobre o produto ou o serviço. Mas que outro tipo de informação também o ajudaria?

Definir os temas ou os pontos de vista por meio do qual serão abordados seus produtos ou serviços é uma das etapas mais importantes do planejamento de um blog para micro e pequenas empresas. É a fase da definição das editorias: os temas “guarda-chuva” que orientarão a produção dos seus conteúdos.

Se voltarmos ao exemplo da Raquel e lembrarmos dos tipos de atendimento que ela realiza – terapia de casal, eneagrama e terapia individual – já conseguimos sugerir algumas editorias. Quando uma pessoa decide fazer terapia de casal, ela não está claramente com problemas no relacionamento? Sendo assim, “Relacionamentos” não poderia ser uma editoria do blog?

E se o paciente procura a Raquel para sessões de Eneagrama, que é um sistema de estudo de personalidade, não há ali uma busca por “Autoconhecimento”, que poderia ser outra editoria?

Definidas as editorias ou os pontos de vista por meio do qual serão apresentados os textos, daí vale investigar como as pessoas procuram pelos temas no Google. Há ferramentas pagas e gratuitas que mostram quais termos são mais usados nas buscas. Essas ferramentas são aliadas bem poderosas para a definição do seu calendário de publicação.

Dentre as ferramentas gratuitas, a mais recomendada é o planejador de palavras-chave do Google, que fica integrado à plataforma Google Ads. Para utilizá-la, é necessário criar uma conta de anunciante no Google.

A ferramenta informa, dentre as palavras-chave que você pesquisou, uma média aproximada de buscas por aquela palavra-chave e se a concorrência por ela é baixa, média ou alta.

As ferramentas pagas, em geral, são bem caras. Dificilmente você vai encontrar uma que cobre menos de 60 dólares por mês. Dentre elas, a preferida por quase todo mundo que trabalha com otimização para mecanismos de busca é o SEMRush. Só que o plano mais barato custa quase 100 doláres por mês…😱!Mas se a intenção é começar devagar um blog para micro e pequenas empresas, priorize demonstrar coerência no conteúdo. Escreva um texto para cada tópico do seu produto ou serviço e vá “linkando” um texto ao outro. Não esqueça de mencionar termos por meio dos quais você espera ser encontrado. E acompanhe pelo Google Search Console quais são os termos mais usados para encontrar o seu site.