Produção de conteúdo para micro e pequenas empresas

Na semana passada publicamos aqui no blog o primeiro de uma série de textos com dicas de comunicação digital. Trouxemos as duas primeiras, uma sobre capacidade de produção e a outra sobre frequência de veiculação das ações de comunicação. Já neste texto vamos te ajudar a refletir sobre a efetiva produção de conteúdo para micro e pequenas empresas.

Pode parecer estranho que as dicas sobre produção só apareçam no segundo texto do blog, mas a decisão de publicá-las aqui não foi acidental. Queremos que você se preocupe com o ritmo de contato que você terá com a sua audiência antes de efetivamente começar a produção de conteúdo para sua micro ou pequena empresa. Se você inicia a sua produção e veiculação de conteúdos sem saber quando irá publicar os próximos ou sobre o que eles tratarão, aumentam as chances de você criar um grande intervalo de tempo entre uma publicação e outra – que é uma péssima prática para a formação da audiência.

Ou seja, segura a ansiedade de sair criando perfis em redes sociais e publicando sem o mínimo planejamento! Sabemos que à primeira vista pode até dar a impressão que você está gerando, mais rapidamente, visibilidade para sua marca, produtos e serviços. Mas se você não sabe como vai dar o segundo, terceiro e quarto passo, só com o primeiro você não sai do lugar…!

Produção de conteúdo para micro e pequenas empresas: falemos de alternativas

Para quem quer começar a construir sua presença na Internet, as possibilidades são muitas: site, blog, canal no YouTube, perfis em redes sociais, campanhas de anúncios no Google, etc. Mas falando da peça de comunicação propriamente dita, você terá um número limitado de interfaces.

A interface mais elementar, em qualquer meio de comunicação, é o texto. Se você pensar no post mais básico de uma rede social – independente da rede – ele sempre vai ter texto. E produzir um post apenas textual é rápido, fácil e imediato.

Conforme a interface vai ficando mais complexa, aumenta também o tempo de produção da peça. Uma foto pode até ser rapidamente gerada, mas uma boa foto, bem enquadrada e tratada, vai consumir tempo – pense nas horas que você já gastou selecionando fotos e aplicando filtros sobre elas no Instagram…

Já um infográfico, com elementos visuais e textuais se conectando para explicar uma ideia, vai levar mais tempo ainda para ser produzido e provavelmente vai demandar um software específico para isso – que pode ser o Microsoft PowerPoint, passando pelo Canva, até chegar ao Adobe Photoshop. E uma boa peça audiovisual, seja vídeo ou animação, envolve captação, iluminação, enquadramento, edição – e tudo isso demanda, necessariamente, mais tempo. Então o que fazer?

Na sua rotina de produção de conteúdo para micro e pequenas empresas, o formato a ser escolhido vai depender daquele mínimo planejamento e da relação com a audiência que mencionamos no texto anterior. Se os seus conteúdos apenas textuais “bombarem” já de cara, por que não repetir o formato e ir variando aos poucos, conforme a sua capacidade produtiva? Se no início eles não tiverem tanto engajamento assim, não vale gastar um pouco mais de tempo para testar outros formatos?

Vale recordar que não produzimos e veiculamos conteúdos para nós mesmos e sim visando construir um relacionamento com outro. Assim, lembre-se de analisar as métricas do que você publica. Elas são informações fundamentais sobre o comportamento da audiência e tem muito valor para embasar a sua estratégia de comunicação digital.

Precisamos falar de linguagem

Se já falamos sobre capacidade de produção de peças de comunicação e como ela influencia na relação que queremos construir com a audiência – chamemos isso do “quando” –, se já falamos das interfaces de comunicação possíveis (ou “o que”), falta falar do “como”, certo? Então precisamos conversar sobre linguagem.

Podemos entender que idioma e língua são sinônimos, mas a linguagem vai muito além disso. É só a gente parar para pensar que existem vários Portugueses – não os nativos de Portugal, mas existem várias versões da língua portuguesa. Se, por exemplo, fosse criado o Dicionário da Língua Portuguesa do Estado do Rio de Janeiro, as interjeições “uai” e “sô” não existiriam. Da mesma forma que num hipotético Dicionário da Língua Portuguesa do Estado de Minas Gerais não haveria “caô” e “sinistro” seria um adjetivo para a mula sem cabeça…

A linguagem deriva da língua, mas também de outros elementos da nossa vida. E um desses elementos é o próprio canal de comunicação. Nas redes sociais por exemplo, podemos – e devemos – usar hashtags, emoticons, marcar pessoas e usar os outros recursos de publicação (o “como estou me sentindo”, por exemplo) para enriquecer nossas postagens. Esses elementos fazem parte da linguagem da Internet – mais especificamente dos sistemas de redes sociais – e já são razoavelmente comuns a muitos de nós.

O famoso e tão criticado “textão”, por exemplo, não é bem visto nas redes sociais. Tanto que é bastante comum todas elas gerarem um link com “veja mais” sempre que o texto publicado extrapola uma determinada quantidade de caracteres, que varia de rede para rede. Buscar ser conciso e limitar-se a esse tamanho é exercitar essa linguagem das redes sociais.

O que é um bom conteúdo?

Produzir e veicular bons conteúdos é o que todo mundo quer. Mas como classificar um bom conteúdo?

É comum encontrarmos no mercado de comunicação, empresas e profissionais que priorizam a qualidade estética da peça.

É óbvio que estética é super importante para uma peça de comunicação. Mas e se o tempo de produção da peça perfeita impactar nos outros fatores a serem considerados na relação com a audiência, como a frequência de contato ou o tipo de relação que quer ser construída?

Um conteúdo deve ser avaliado, principalmente, pela interação que ele viabiliza com a audiência. Com aquela página de site, aquele texto de blog ou post na rede social, você conseguiu construir com o seu público a interação que você planejava?

Na Dot@, trabalhamos com nossos clientes para construir peças e ações de comunicação que os ajudem a alcançar seus resultados. Acreditamos que essa é a melhor forma da empresa se alinhar com sua audiência – garantindo assim, o sucesso da sua comunicação.